UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DAS ARTES
CURSO DE BACHARELADO EM ARTES
VISUAIS
THIAGO DE MELO MACEDO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Belém – PA
2016
2016
Thiago de Melo Losant Macedo
CAOS PRODUTIVO
O Referente trabalho é apresentado ao curso de artes visuais da
Universidade Federal do Pará. Com requisito parcial de obtenção de título:
Bacharelado em Artes Visuais Orientador: Prof. Luizan Pinheiro
Belém – PA
2016
2016
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer
e trazer a memória, todos que me ajudaram nesta trajetória, constante de
aprendizado e troca de saberes. A todos os professores que se dedicam e tem
prazer em passar conhecimento, a meus amigos de projetos interdisciplinares,
MUSEOLOGIA, TURISMO, ANTROPOLOGIA, CINEMA em especial Socorro Lima, que muito me
ensinou na minha caminhada, a todos os professores que deram um pouco de si para
me formar um cidadão que sou hoje.
Todos que
acreditam na arte e suas vertentes, que possamos tornar o mundo melhor a partir
delas. Aos meus colegas, aos amigos da turma de artes visuais 2011.
A belíssima
Universidade Federal do Pará, por me proporcionar dias inesquecíveis de trocas
e construções críticas.
Por fim não
menos importante meu orientador Luizan
Pinheiro, por sua dedicação orientação, “desorientação” necessária a todos os artistas negros esquecidos, a
professora Zélia que me apresentou aos símbolos Adinkras. Gostaria de agradecer a natureza e sua
complexidade.
Grato a todos.
Em memória do amigo “Bigode”.
Resumo
O trabalho mostra de forma rizomática os projetos que foram produzidos durante a carreira acadêmica. Experimentações , produções caóticas, visuais e não visuais, mas também mostrar os frutos deste transitar, obras e projetos. Mostrar como a interação, a pesquisa acadêmica trans e interdisciplinar que tem sido aplicado em projetos internos , como essas metodologias aprendidas e compartilhadas durante o processo serviu para gerar outros projetos (raízes) tornei-me um pesquisador mais crítico, ativo, produtivo, multi -facetado, em várias formas de arte, como isso acabou me despertando para um outro olhar sobre a arte e a universidade. O TCC blog, usando o virtual como um suporte de acolhimento para a interação com o visitante, galeria virtual, criando um diálogo com o público e divulgação do conhecimento de forma didática, crítica, filosófica, mais que um relato pessoal são relatos de vários manifestos, experimentações artísticas que refletem o fazer humano criativo e produtivo que ajuda na formação da identidade de um Blog TCC. Aplicando a desconstrução da escrita, inserindo símbolos Adinkras africanos de maneira didática, já dentro de uma poética livre, autoral poética, seguindo a anarcometodológica, a utilização de signos visuais, com giffis virtuais, programas dentro de universos de programas, fazendo uma reflexão sobre este mundo digital, que já é presente em nossas vidas. Aprendendo com o passado, usando do pertencimento da memória do artista, em meio ao ócio criativo e este caos produtivo é possível gerar projetos, e estes projetos criarem raízes dentro de teias virtuais. Faz-se necessário a visualização em um formato interativo com o blog, para a concepção visual de gifs, vídeos e outros formatos e programas para uma maior organização visual que pretendo compartilhar.
Palavras chave: Caos, Blog, Virtual, Multiplicidade, Experimentação.
The work shows rhizomatic way the work produced during their academic career. Experimentations, visually chaotic visual and non-visual productions, but also show the fruits of this transit works and projects. Explain how the interaction, trans and interdisciplinary academic research that has been applied in internal projects, as these methodologies learned and shared during the process served to create a more critical researcher, active, productive, multi -facetado in various art forms, as he has awakened me to another look at the art and the university. In TCC Blog as a host support for virtual interaction, creating a dialogue with the public. More than one account, several manifestos, artistic experimentations that reflect the creative and productive human activity that helps in the formation of the identity of a TCC Blog. Applying writing deconstruction Entering African Adinkras symbols didactic way, inside of a free poetic, poetic copyright, following the anarcometodológica, the use of visual signs with virtual gifis, programs within programs of universes, making a reflection on this digital world, which is already present in our lives. Learning from the past, using the memory of the artist belonging amid the creative leisure and productive this chaos can generate projects, and these projects take root within virtual webs. It is necessary to display in an interactive format with the blog, for visual design giffs, videos and other formats and programs for greater visual organization I want to share.
Keywords: Chaos, Blog, Virtual, Multiplicity,
Experimentation.
Sumário
1. INTRODUÇÃO
O que pretendo neste projeto de conclusão de curso de Bacharelado, não apenas mostrar meus trabalhos em uma forma rizomatica e caótica referente a identidade do artista, mas de uma maneira criativa e organizada apresentando estas criações artísticas que foram produzidos no decorrer desta trajetória acadêmica, criar uma reflexão sobre estas produções caóticas, mostrar também os frutos desse transitar, obras e projetos. Mostrar também, como a interação trans e interdisciplinar na pesquisa foi aplicada em projetos internos e como essas metodologias aprendidas e compartilhadas durante o processo, serviram para criar um pesquisador mais crítico, produtivo, como isso acabou me despertando para um outro olhar sobre arte e a universidade. Levar o olhar e o foco para as artes visuais em específico a prática do bacharel não deixando de transitar pelas vertentes filosóficas e críticas das artes.
Utilizando o blog como suporte para interação virtual, criando um diálogo com o público de uma maneira imagética, onde o blog e o projeto impresso se misturam adotando dois suportes que conversam entre si na formação da identidade de um TCC Blog, aplicando a desconstrução da EsCríTa como símbolos e signos visuais, gifs[1] virtuais, símbolos adinkras[2] já como metodologia de ensino virtual, programas dentro de universos de programas, fazendo uma reflexão sobre este mundo digital, que já é presente em nossas vidas. Transitando pelas vertentes da arte, a utilização dos meios digitais e virtuais para construção da memória do artista e que em meio ao ócio criativo; e este caos produtivo é possível gerar projetos, e estes projetos criarem raízes. Com esta manifestação escrita e textual, tentarei passar um pouco do meu universo, caótico, porém organizado e produtivo, proponho o blog como difusor e galeria virtual, difusor de conhecimento, interativo ao mesmo tempo em que sirva de análise, critica reflexiva para relatos durante minha trajetória empírica e acadêmica. O blog tem formatos variados de programas dentro de programas dentro de um ambiente virtual, como hospedeiro, então faz-se necessário a visualização em um formato interativo, para a concepção visual de gifs, vídeos e outros formatos para uma maior organização visual que pretendo partilhar com vocês.
[2] adinkras são visuais símbolos , de matriz africana, originalmente criados pelo Ashanti , que representam conceitos ou aforismos .Alguns usam como símbolos decorativos mas também representam objetos que encapsulam mensagens sugestivas que transmitem a sabedoria tradicional, aspectos da vida ou o ambiente. Iconografias africana, incorporando sua própria filosofia, contos folclóricos e cultura. Há muitos símbolos diferentes, com significados distintos, muitas vezes relacionados com provérbios.
3. O rizoma é feito de linhas: tanto linhas de continuidade quanto linhas de fuga como dimensão máxima, segundo a qual, em seguindo-a, a multiplicidade metamorfoseia-se, mudando de natureza. O rizoma é o que já foi... um mapa que deve ser produzido, construído, sempre desmontável, conectável, reversível, modificável, com múltiplas entradas e saídas, com suas linhas de fuga. São os decalques que é preciso referir aos mapas e não o inverso." (DELEUZE e GUATTARI, 2004, p. 32-33)
“Da lama ao caos, do caos à lama. ”
(Chico Science)
"O caos é uma
parte do sistema, não só do seu colapso" ( Lyapunov)
1. Desde a criação de tudo, do inicio da explosão, um som , uma vibração, a "força", seja lá o que moveu bilhões e bilhões de Planetas e asteroides galáxias a milhões de quilômetros e isso desordenadamente, formando este caos organizado. do que se trata? que mesmo assim existe uma harmonia, mesmo assim existe um equilíbrio, existe uma organização, dentro de um desorganização. tomamos a nossa mente como território, e os acontecimentos cotidianos, estudos, sua vida particular, o seu trabalho, contas a pagar, datas de aniversário, projetos, filmes as emoções e uma lista infinita de compromissos, mas existe um equilíbrio neste caos mental, onde se manifesta o caos produtivo, construindo, criando processos artísticos experimentais, levamos em conta ao nosso redor tudo é caos e podemos tirar proveito dele, temos que nos dar conta de que mesmo em repouso estamos na verdade em um grande asteroide, viajando e a velocidade que a Terra gira ao redor do Sol (translação) é cerca de 107 000 quilômetros por hora e a velocidade do movimento em torno de seu próprio eixo (rotação) é cerca de 1 700 quilômetros por hora isso é o que estudamos...


2. Mesmo com toda esta
velocidade não percebemos que estamos no universo, sempre em movimento, o caos
formado por essa vibração,
(explosão). E que transforma vários universos organizados, nossa mente é um universo, um universo ciente,
cada mente particular forma universos, únicos, com referências visuais únicas, suas
índoles sonoras e outras afins, é aí que começa a exteriorização dessas
poéticas ou gestos, com a produtividade.
“Não existe conteúdo novo sem expressão nova: a expressão arrasta o conteúdo. ”
(Deleuze)
1. A
partir do momento que você se percebe conscientemente desse caos, e
consegue com ele no seu consciente e inconsciente, juntar todos os recortes
ligando referências umas às outras fazendo vir a tona o criativo, mas o que é a
criatividade, se não o uso de seus recortes, dos seus signos imagéticos
carregados na memória com um pouco de sua intuição perceptiva. A partir daí o
artista toma pra si esta percepção, o seu ID-criativo,(Freud) juntando esses recortes, experimentando novos suportes,
virtuais com visuais os virtuais, com os não virtuais, com conhecimentos
trazendo a tona suas memórias imateriais do saber fazer prático do bacharel,
testando, então toda essa formação que o artista recebe, essa formação visual,
pictórica de experimentação, carga
empírica, adentrando durante o processo acadêmico, passando pelas disciplinas
de licenciatura e bacharelado, aguçando o senso crítico ao mesmo tempo que
apresenta um leque de disciplinas práticas.
2. “Permitir
pensar variedade do mundo sem recorrer ás noções tradicionais de uno e de
múltiplo. Um mundo construído de multiplicidades é um mundo em movimento
contínuo, um mundo de criações. ”
(Deleuze)
3. Esta experiência faz parte da minha trajetória de aluno na transição para pesquisador dentro de uma instituição de ensino, que não se limita apenas entre as paredes de uma sala de aula, pois a faculdade continua após a formação do rito. O aprendizado está além de um sistema de ensino habitual, está nas relações sociais, nas experimentações e trocas de ideias, saberes, práticos e alguns estão guardados na memória imaterial o saber fazer. Esta percepção de que o artista visual deve ter esta ciência de que ele pode se formar um artista multifacetado, retirando o preconceito da polivalência, aceitando os universos da arte e suas vertentes, mesmo com o foco nas artes visuais. O pesquisador artista bacharel não pode se deixar permitir reprimir suas outras aptidões, suas diversas possibilidades criativas, quando a faculdade nos mostra apresenta um leque de possibilidades, também nos ensina a pesquisar esmiuçar um campo de conhecimento facilitado por diversas fontes , meios virtuais e palpáveis de metodologias.
4.
“Do
que poderia ser um sentido mais radical e intenso da pesquisa em arte diríamos:
a produção de um pensamento aberto e experimental de objetos que produzam num
certo nível, intervenções fundamentais no solo social e cultural, assim como no
próprio pensamento. Portanto, a busca de uma pesquisa que investisse em métodos
e técnicas intensificados por um comportamento em que o criar de suas próprias
condições metodológicas fosse o mote principal, dada toda contribuição que
remonta ao modernismo gestado fundamentalmente no século XIX com as
transformações tecnológicas que são caras a modernidade; num flerte óbvio com o
irracionalismo, o caos, o delírio, o surreal, a imaginação, imantados pelo que
as vanguardas e todos os movimentos e tendências subsequentes postularam na
arte, na literatura, na poesia, ao mesmo tempo em que tinham a ciência e a
filosofia como companheiras de trincheira.”[1]
5. "O documento não é o feliz instrumento de uma história que seria em si mesma, e de pleno direito, memória; a história é, para uma sociedade, uma certa maneira de dar status e elaboração à massa documental de que ela não se separa. Digamos, para resumir, que a história, em sua forma tradicional, se dispunha a "memorizar" os monumentos do passado, transformá-los em documentos e fazer falarem estes rastros que, por si mesmos, raramente são verbais, ou que dizem em silêncio coisa diversa do que dizem; em nossos dias, a história é o que transforma os documentos em monumentos e que desdobra, onde se decifravam rastros deixados pelos homens, onde se tentava reconhecer em profundidade o que tinham sido, uma massa de elementos que devem ser isolados, agrupados, tornados pertinentes, inter-relacionados, organizados em conjuntos.”
______________________
O que Deleuze quer da Educação. In: Educação Especial. Revista Biblioteca do Professor. Deleuze pensa a Educação. Editora Segmento. Ano. II, n. 6. p. 16-27.
6. O profissional agora pronto a pôr seus planos e projetos em prática, experimentando no campus universitário, sendo o artista curador virtual de suas obras, colhendo os frutos de projetos interdisciplinares que se tornam transdisciplinares se moldando com outros docentes e discentes, na troca de saberes, o aluno antes sem luz, sai da "caverna", logo experimenta e transita entre as outras disciplinas experimentando questionando, sendo esse pesquisador, observador participante, ele traz para si uma experiência, que lhe traz uma sapiência, e por conversar por dialogar por questionar com outras pessoas de diferentes formações acadêmicas, refletindo sobre o processo de criação de projetos, há uma maior amplitude nos seus horizontes, se apropriando também do virtual como ferramenta visual de divulgação ou apresentação, transitando também por outras vertentes, enriquecendo o acervo de conhecimento visual, audiovisual, dentro das artes visuais , somando, resignificando, não só ferramentas e suportes palpáveis, mas os virtuais que já são "concretos" no cotidiano e imaginário humano.
O que Deleuze quer da Educação. In: Educação Especial. Revista Biblioteca do Professor. Deleuze pensa a Educação. Editora Segmento. Ano. II, n. 6. p. 16-27.
6. O profissional agora pronto a pôr seus planos e projetos em prática, experimentando no campus universitário, sendo o artista curador virtual de suas obras, colhendo os frutos de projetos interdisciplinares que se tornam transdisciplinares se moldando com outros docentes e discentes, na troca de saberes, o aluno antes sem luz, sai da "caverna", logo experimenta e transita entre as outras disciplinas experimentando questionando, sendo esse pesquisador, observador participante, ele traz para si uma experiência, que lhe traz uma sapiência, e por conversar por dialogar por questionar com outras pessoas de diferentes formações acadêmicas, refletindo sobre o processo de criação de projetos, há uma maior amplitude nos seus horizontes, se apropriando também do virtual como ferramenta visual de divulgação ou apresentação, transitando também por outras vertentes, enriquecendo o acervo de conhecimento visual, audiovisual, dentro das artes visuais , somando, resignificando, não só ferramentas e suportes palpáveis, mas os virtuais que já são "concretos" no cotidiano e imaginário humano.
7. Usando as mídias virtuais ou blogs, programas afins,
usufruindo desses programas, para o cotidiano ou uso profissional, é formado
assim um artista autônomo, independente, mais apto a ser realizado. Como diz o
ditado "a primeira impressão é a que fica" esta impressão que é
percebida através da visão, e este signo formado é o que fica, o visual é muito
importante e poderoso devemos nos questionar se continuaremos repetindo os
mesmos gestos inconscientemente, ou se vamos nos permitir perceber que somos
seres reprodutores, mas também criativos, que podemos fazer a diferença,
podemos usar a arte para difusão de conhecimento quanto para defender ideais,
para sobreviver, se expressar, se manifestar e tudo faz parte neste universo
caótico, esta ciência que sempre há extremos, do ócio criativo ao caos
produtivo.
8. Podemos ser seres repetitivos ou criativos, sendo que a criação vem do observar o que já foi criado. Para manifestar o criativo tem que experimentar e desconstruir, se permitir, então, não seria uma criação e sim uma resignificação, uma exteriorização de um acúmulo empírico adquirido em sua trajetória, sejam imagéticos, sonoros ou degustativos.
.
12. Sabemos que no mundo físico algumas plantas e até árvores conversam entre si, com ligações (fungos) se comunicando com carbono “Para o especialista em fungos Paul Stamets, essa rede é uma "internet natural" do planeta Terra.” Já no mundo virtual existem diversas
redes sociais cada uma para uma finalidade e linguagem própria, Instagram,
twitter, whatsapp, sites e blogs e um campo de infinitas possibilidades de
ligações virtuais, neste caso o blog como ferramenta de divulgação dos
processos criativos que interligam na A Word
Wide Web (Termo em inglês, que em português se traduz literalmente por
"Teia mundial") nas ferramentas e suportes visuais, como
redes sociais e galerias virtuais onde se há possibilidades, através dos
hashtags4 (#) ter uma amplitude de divulgação mundial.
_________________
[4] Hashtags são compostos pela palavra-chave do assunto antecedida pelo símbolo cerquilha (#). As hashtags viram hiperlinks dentro da rede, indexáveis pelos mecanismos de busca.
1. Meu
desenvolvimento criativo antes e depois dos anos que passei em pesquisa e
prática das artes em diversas áreas a partir do que foi adquirido na
Universidade Federal do Pará, no curso de Artes Visuais, porém adotando uma
poética atual o blog como fonte divulgadora dos meus processos acadêmicos
quanto artísticos e levando em consideração o projeto de extensão Alémdos Muros que participei
durante minhas vivências acadêmicas, os estágios, saberes adquiridos, como este
criou raízes, como a Interdisciplinaridade se tornou Transdisciplinar que
transita e permeia por outros campos de conhecimento, a importância da pesquisa
de campo, diagnóstico in loco , os relatos da museologia, a observação
participante do Turismo, transitando também pelo cinema, teatro em e nas
Plásticas e visuais e porque não pluri visuais que é o curso em questão.
Mexendo na estética a filosofia, saindo da zona de conforto construindo,
experimentado, aprendendo a olhar, criando calos na retina, aprendendo a
história e suas particularidades, formando e aumentando seu raciocínio crítico,
deixando de ser aluno para ser pesquisador, tendo noções de curadoria, diversos
fazeres práticos e plásticos que foram de suma importância na minha formação
artística que possuo hoje, a aplicação dos ensinamentos na cenografia e em
outros campos, o conhecimento que deve ser passado adiante, a memória
Imaterial...Bosi (2003“do vínculo com o passado que se extrai a força para a
formação de identidade” (p. 16).
1. Primeira manifestação do consciente e inconsciente a primeira
obra. A imagem se cria na mente, na cabeça, através de inúmeros signos
adquiridos, a primeira formação do imaginário criativo, a obra depois de se materializar
em pensamento. O primeiro expressar humano foi na parede das rochas, um
rabiscar na areia, mas antes a imagem é formada na mente através da visão, se
tornando consciente a ser expelido sobre um suporte. As obras que apresento,
tendo como este pensamento o simples esboço como arte. Como eu vejo o mundo a
partir de identificação da memória. Rabiscando por vários lugares veículos em
movimento, ruas, praças, hospitais, centros de dança, bares, ambientes caóticos mais diversos, nunca em
silêncio, sempre com zunidos da cidade grande, um simples observar, onde o
manifesto que vem como inspiração dos signos adquiridos, pelos traços linhas
gestos, pulsações. A desconstrução da imagem formando traços únicos e autorais.
Tudo começa por um esboço, geralmente, depois do papel ao Painel. A obra que
não se mostra, mas se faz presente é a própria memória oculta, a exteriorização
do interior, o resgate dos signos e seus significados que permeiam em nosso
universo criativo, a imagem formada na mente, o que já não é, mas permanece no
simples e mais puro real representativo esboço.
2. É o que me leva a produzir.
9. O pensamento a criação, o primeiro esboço do cérebro, a imagem é criada através da visão, da imagem dos signos e seus significados, assim também o som da mesma forma, com as notas musicais.
10. “A respeito da lei do caos, segundo Prigogine (1996),
o caos não é apenas desordem, é um tipo de realidade que, a partir do
desequilíbrio, cria várias formas de organização”
11. O
pensar em caos vem logo a mente perturbações, desorganização, tumulto e o que
mais nosso imaginário que foi formado a partir do que nos é apresentado,
"Mas o contrário do que se parece nem sempre “caos” quer dizer algo
negativo. Tratando-se da Teoria do Caos, podemos dizer que se trata de algo
bom, pois essa teoria traz explicações de fenômenos não previsíveis. Portanto,
a Teoria do Caos é um padrão de organização dentro de um
fenômeno desorganizado. Isso mostra um entendimento que, não quer
dizer que, o "desorganizado" não transmita uma mensagem, não se
conclua, muito pelo contrário. Quando cito o caos organizado, imagino que mesmo
em meio a todo este nosso mundo pluri de tantos constructos humanos, o caos
cotidiano, habituais há uma ligação entre tudo, tudo se interliga e há uma aparente organização. Trazendo para o campo acadêmico do
aluno pesquisador e dependendo do foco que você aplica a uma pesquisa, as
coisas vão se ligando uma a outra, como em uma investigação criminal. Um
exemplo simples é imaginarmos um formigueiro, um exame de abelhas, ou até o
nosso complexo organismo humano, tudo parece caótico, principalmente se o
referencial for desconhecido, dentro deste aparente tumulto, tudo se conecta,
ainda é possível produzir e experimentar.
Teias virtuais
_________________
[4] Hashtags são compostos pela palavra-chave do assunto antecedida pelo símbolo cerquilha (#). As hashtags viram hiperlinks dentro da rede, indexáveis pelos mecanismos de busca.
4. Sankofa (Aprender com o Passado)
2. Tomando o blog como suporte para o
desenvolvimento do TCC as páginas ficam sendo recortes de memórias, janelas que
irão mostrar meus trabalhos, como galeria virtual, produzidos durante a minha
formação como cidadão e sujeito critico, A pesar da atmosfera caótica, como
informei sempre há uma organização a pesar de tudo, o modo de construir também
faz parte da identidade que você vai formando, como estilo do artista, o blog
reflete a identidade em forma de memórias, recortes que se transformam em
conteúdo e acesso virtual a imagem de trabalhos, e este transitar na
multiplicidade transgressora do aprender.
3. Nesta
"estranha ordem" de bagunças mentais e reflexões de pesquisas, que me levaram a uma
entrevista de you tube sobre, o ócio criativo. Resultados que se aplica a
qualquer "trabalho", mas vamos levar
o olhar e o foco para as artes visuais em específico a
prática do bacharel não deixando de transitar pelas vertentes filosóficas e críticas das
artes. Mesmo no ócio existe uma produção, citemos o ócio criativo, no
"ócio criativo" que não significa, não fazer nada, hoje, ócio
criativo é uma forma de trabalhar, se divertir e aprender, se trata de um
trabalho intelectual”, comenta, Domenico
De Masi (Sociólogo Italiano), nestas observações percebi que no caos
também tem seus frutos, o caos
produtivo não deixando de ser criativo, epifânico.
Transitando por outros campos do conhecimento, aplicando os conhecimentos
empíricos e acadêmicos adquiridos, em novos projetos artísticos, como essas
ligações acabam passando por estas teias virtuais, universos paralelos já
reais, no imaginário.
1. “Pois há
três coisas que me são mistério, quatro mesmo que não compreendo: o vôo da águia nos céus, o rastejar da cobra na pedra, a navegação de um navio em pleno mar, o
caminho de um jovem, com uma jovem.” São máximas numéricas no capítulo 30 do Livro de Provérbios. Ou seja, a imprevisibilidade não é tão recente assim e pode ser encontrado em diversas formas, desde a antiguidade.
2. Não é de se
estranhar que quando o artista pesquisador, observador e questionador, agrega
de uma maneira ou outra, outros campos de conhecimento, ele amplia
seus horizontes, não descartando o ensino médio a pluralidade no conhecimento,
a matemática de Pitágoras que também intrínseca na arte, na arquitetura, na
perspectiva, formas, em riscos. Sabemos que os grandes pintores renascentistas
quanto modernistas usavam a matemática, biologia e vários outros campos de
estudo, que se formos ainda mais a fundo, na época das esculturas, construções
gregas, colunas dóricas, jônicas, mas toda esta representação pictórica, não
surgiu sem antes ter passado pela mente humana, o manifesto expresso através de
um objeto sobre um suporte, mesmo que o objeto seja a mente e o suporte nossa imaginação. Citando um exemplo simples,
o de um lápis, através de um esboço,
que também é uma manifestação do consciente e subconsciente.

2. É o que me leva a produzir.
Gif: Esboços -Thiago Losant
3. As trinta e
três obras foram expostas em uma exposição na capela da Universidade Federal,
onde foram distribuídos os originais no final da exposição, como proposta.
(Obras completas).
*
Mente
*Caos
*
Ligações caóticas
*Ócio
criativo
*Caos
Produtivo
*Caos
Organizado
7 Curiosidades Caóticas
1.
Os
cálculos envolvendo a Teoria do Caos, são utilizados para descrever e entender
fenômenos meteorológicos, crescimento de populações, variações no mercado
financeiro e movimentos de placas tectônicas, entre outros. Uma das mais
conhecidas bases da teoria é o chamado "efeito borboleta", teorizado
pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.
2. "as pessoas pensam que é acaso, mas, na realidade, é um fenômeno que pode
ser representado por equações."
3. Alguns pesquisadores já conseguiram chegar a algumas equações capazes
de simular o resultado de sistemas como esses, ainda assim, a maior parte
desses cálculos prevê um mínimo de constância dentro do sistema, o que
normalmente não ocorre na natureza."(wink) Natureza
caótica, “aparentemente desordenada” e imprevisível.
[1] O
pesquisador Ronald Enther destaca
aspectos da nova estrutura da informação na internet, baseada nos padrões de
uma nova ordem de catalogação de pesquisa. " campos de informação...a
possibilidade de poder saltar de um ponto a outro, sem escalas, transforma a
rede em uma grande infoteca, sem divisões sedimentadas, o que
estimula o desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares. Agentes da
informação-" O processo de difusão também se confunde com o processo de
criação. A obra acessada pode, também, ser transformada." Em seu
trabalho. Entler assinala que aceitar a forma caótica da "rede", não
significa trabalhar com a pura aleatoriedade, mas com um grau controlável de
inexatidão. Segundo ele, em qualquer campo, o acaso pode oferecer soluções,
satisfatórias a problemas previsíveis, não detectados, "O acesso caótico
somente sugere que se aproveite a complexidade daquilo que a rede está
produzindo e oferecendo". "Subverter-se ao desvio não constitui prejuízo concreto e pode
ajudar o pesquisador a corrigir o rumo de suas pesquisas e aprimora-las."
4. James Maxwell (1831-1879) Expõe suas ideias sobre o determinismo e o livre-arbítrio e refere-se a “limites de domínios de atração” .Maxwell refere-se a determinados pontos em que influências imperceptíveis são capazes de produzir efeitos posteriores de enorme importância.
5. “O que Maxell aponta é tratado metaforicamente como fragmentos caóticos” e Ronald Enther também como Deleuze entende que o caos se organiza a partir da sua complexidade.
5. “O que Maxell aponta é tratado metaforicamente como fragmentos caóticos” e Ronald Enther também como Deleuze entende que o caos se organiza a partir da sua complexidade.
7. DAME DAME– (Engenhosidade, Inteligência)
1. Processos criativos Trajetória Caótica.
2. Pra aguçar a imaginação não existe regra, as vezes, me permito deslumbrar e
adentrar em jogos, de videogame, e até me vejo brincando de boneco, toda esta
nostalgia maravilhosa da imaginação da mente de uma criança, eu cresci nesse
meio de videogames, filmes, teatro
e cinema desde a época dos primórdios dos games, o Atari, e o fascínio pelas
animações, mesmo gráficos em 2D, e as funções e jogabilidade não eram bem
simples, porém com níveis de dificuldades maiores do que os PCs e os jogos de
computador, estamos em uma época onde se tem uma mega plataforma completa na
palma de nossas mãos, (o celular) um estúdio de edição portátil, a plataforma
lhe possibilita desde editar um vídeo até criar realidade aumentada, entre
outros diversos programas que podem ser resignificados na mão do artista e
direcionados a outros fins.
3. REALIDADE AUMENTADA
Uma visão panorâmica do que já é realidade. Hollolens
4. A bagagem visual que você vai alimentando desde criança, buscando referencias
visuais de anatomia em revistas, em quadrinhos, em jogos de videogames, filmes, revistas até o hábito de
copiar olhando um desenho experimentando novas formas de colocar o que você
está observando, em um papel, ou outro suporte qualquer, isso aumenta em sua
memória visual sua observação perceptiva. Um simples trajeto de um lugar
ao outro em meio a um observar um registro, o novo olhar sobre um fenômeno
qualquer, já é um registro, que pode vir a se tornar uma produção artística no
caos produtivo, caso haja apropriação uso e resignificância dos registros sobre
os as produções caóticas.[U1]
5. Vejamos
um exemplo uma pessoa no carro observando a chuva, no caso há o observador, a
chuva, um trajeto o tempo do trajeto, o ócio criativo entra em ação,
ao se perceber tiramos proveito no caos, sem sair do ócio criativo e ainda
produzindo usando o aleatório o improviso, de maneira organizada, usufruindo de
ferramentas virtuais e não virtuais para registro, a fim de se apropriar das
memórias e produções artísticas do fazer humano.
6. Quando Vilém Flusser percebeu a capacidade poderosa de uma imagem fotográfica “pode destruir o unidimensional recurso, linear, dos textos. Não só fotos, mas também vídeos e outras mídias eletrônicas são corresponsáveis por esta revolução pós-histórica. ” Na Filosofia da caixa preta, o “aparelho” o suporte, o brinquedo.
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FLUSSER, VILÉM, 1920 - Filosofia da Caixa Preta-São Paulo: Hucitec,-92.p Ensaios para uma futura filosofia da fotografia.EDITORA HUCITEC. São Paulo, 1985
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FLUSSER, VILÉM, 1920 - Filosofia da Caixa Preta-São Paulo: Hucitec,-92.p Ensaios para uma futura filosofia da fotografia.EDITORA HUCITEC. São Paulo, 1985
P A U L O
Le
m
i
n
s
k
Brinquedo.
"Essa Loucura Roubada
Que Não Desejo
a Ninguém
a Não ser a Mim Mesmo
Amém"
(Charles Bukowski)
7. Então
fazemos parte desta "loucura" artística, por isso
a importância de registrar os momentos, os projetos um
pensamento em forma de texto, um esboço em forma de gesto, construções, epifanias,
criações seja qual for a poética do manifesto humano, em meio ao caos, como diz Halbwachs transitando pela antropologia, a
memória deve ser entendida também ou, sobretudo como um fenômeno coletivo e
social.
8. E neste ciclo de fenômenos caóticos, existe produção, existe criatividade, e a produção que para o artista, é muito importante, a mente criativa agora se depara com programas, que imitam técnicas, o desenho dentro de um ambiente virtual, hoje já é possível com óculos que reproduz uma realidade aumentada, esses novos suportes virtuais que serão transformados por olhares, visões diferentes, outros processos criativos de outros artistas.
9. É de suma importância para este artista pesquisador, estar consciente da apropriação de suas memórias, se apropriar delas, de registros, fotográficos escritos, desenhados, principalmente no bacharelado para mostrar o que se produziu o que se fez, de como se ampliaram os horizontes da mente em meio ao caos acadêmico, em meio a mistura de ideias e ideais, mentes diferentes, de pensamentos, linhas, poéticas, abordagens diferentes docentes.
10. Desde que o ser humano esteja produzindo bebendo de todas vertentes, transitando pelas disciplinas aguçando o saber, canalizando toda esta hiperatividade de uma maneira produtiva, aproveitando o caos produtivo e organizado, onde tudo acontece, tudo frui naturalmente, que ele se adapte a este caos, mas que ele o perceba também e o aproveite de maneira produtiva. A mistura do caos com o ócio criativo, resulta na produção de projetos manifestos artísticos, pensares, expressões seja qual for o suporte e poética que o artista irá adotar. Estes processos estão inclusos no blog como galeria virtual.
8. E neste ciclo de fenômenos caóticos, existe produção, existe criatividade, e a produção que para o artista, é muito importante, a mente criativa agora se depara com programas, que imitam técnicas, o desenho dentro de um ambiente virtual, hoje já é possível com óculos que reproduz uma realidade aumentada, esses novos suportes virtuais que serão transformados por olhares, visões diferentes, outros processos criativos de outros artistas.
9. É de suma importância para este artista pesquisador, estar consciente da apropriação de suas memórias, se apropriar delas, de registros, fotográficos escritos, desenhados, principalmente no bacharelado para mostrar o que se produziu o que se fez, de como se ampliaram os horizontes da mente em meio ao caos acadêmico, em meio a mistura de ideias e ideais, mentes diferentes, de pensamentos, linhas, poéticas, abordagens diferentes docentes.
10. Desde que o ser humano esteja produzindo bebendo de todas vertentes, transitando pelas disciplinas aguçando o saber, canalizando toda esta hiperatividade de uma maneira produtiva, aproveitando o caos produtivo e organizado, onde tudo acontece, tudo frui naturalmente, que ele se adapte a este caos, mas que ele o perceba também e o aproveite de maneira produtiva. A mistura do caos com o ócio criativo, resulta na produção de projetos manifestos artísticos, pensares, expressões seja qual for o suporte e poética que o artista irá adotar. Estes processos estão inclusos no blog como galeria virtual.
11. Um dos momentos de criação, em um subprojeto ligado ao meio ambiente foi manifestado, criando raízes. Realizada próxima ao Atelier de Artes da FAV. Proposta de fazer várias faces saindo das árvores que foram podadas. O grito da Natureza em meio ao caos da cidade! Uma forma de homenagem e um pedido de desculpa para natureza, pelas explorações, desmatamentos e as atrocidades causadas pelo homem ao meio ambiente. (ECO INTERVENÇÃO). Os materiais utilizados, eram pó de serra com cola, argila e no final musgo artesanal. Esculpido no suporte vivo.
12. No mundo físico existem diversos lugares onde o artista se sente a vontade, seu local de ócio produtivo, porém é na mente que está todo o caos, de pensamentos, imagéticos, lembranças traumas, medos, desejos, a pluralidade de sentimentos humanos, sua índole visual, recortes que poderão ser usados como grandes ferramentas, com a mente organizada não há limites para o artista.
13. A
possibilidade de utilizar os conhecimentos empíricos conquistados antes e
durante a academia, e poder transmitir este conhecimento agora de maneira
minuciosa e detalhista, explicando as linhas as formas, disseminando a arte
prática do bacharel, mostrando como se aplica a arte, com uma finalidade educacional,
a imagem com propagação de uma memória quase apagada, defendendo as minorias
com a valorização da arte afro, explicando nossas origens, rompendo as
barreiras do traço, explicando as vertentes do picho ao Grafitti, nestas
experimentações surge o “Aero grafite” um manifesto aberto livre, por não ter
distinções entre que materiais utilizar, aparelhos pincéis, buchas, rolos,
sprays, e o aerógrafo[3]
para a criação da obra.
[3] Aerógrafo é um instrumento utilizado para elaborar pinturas e gravuras por meio da pulverização proveniente de uma fonte de ar comprimido, como compressores de ar ou latas de spray, cuja tinta é expelida pela pressão da fonte de ar.
OUTRAS VERTENTES
14. Antes
do graffit já era o picho, conhecendo outras formas de manifesto experimentando
suportes dentro de uma universidade que proporciona a experiência ao manifesto,
ao gesto.
PIXO
PICHO
P
I X O
R I S C O
P
O E S I A
#euestiveaqui
15. O risco, traço sem cor de fundo, caracteriza o picho.
16. Suportes urbanos (micro-pichos)
17. concreto suporte.
18. Tudo pode ser suporte
19. "Só na mente podemos conceber o infinito"

20. Citando o atelier do artista como
o mundo e como os elementos que se relacionam mesmo na bagunça, há uma
organização devido a um hábito mental, na relação do artista com os objetos. Da
mesma forma uma pesquisa virtual, as janelas, os links, os vídeos relacionados,
os papéis de pesquisas, não percebemos, mas se cria um ambiente caótico.
21. No mundo físico existem diversos
lugares onde o artista se sente a vontade, seu local de ócio criativo, porém é na mente que está todo o caos, de
pensamentos, imagéticos, lembranças traumas, medos, desejos, a pluralidade de
sentimentos humanos, sua índole visual, recortes que poderão ser usados como
grandes ferramentas, com a mente organizada não há limites para o artista.
22. Durante
todos os processos dentro do projeto levei minhas vertentes , minha identidade
comigo por onde passei, dentro dele também criaram-se outras raízes como o as
rodas culturais O “Além dos Muros : Roda Cultural” é um evento realizado
pelo Projeto de Extensão Além dos Muros: Educação patrimonial em santa bárbara
do Pará da Faculdade de Artes Visuais ( FAV) – Universidade Federal do Pará
(UFPA), que objetiva proporcionar a troca de conhecimento através de
experiências e vivências de docentes em um ambiente mais acolhedor, realizamos
desta forma ciclos de bate- papos mensais. Nesse sentido, convidamos os
artistas locais e representantes da cultura local para o bate papo, onde irá
oportunizar ao público-alvo um momento de interação com os representantes da
cultura popular paraense, comentando suas produções artísticas e seus
posicionamentos na discussão da importância da valorização e preservação da
cultura popular contemporânea que teve o intuito de reafirmar a
importância da valorização e preservação e preservação dos bens patrimoniais
culturais e naturais. Estes processos foram importantes para a o
desenvolvimento de uma autonomia acadêmica.
23. Contribuição cultural
24. (Alguns dos cartazes de divulgação produzidos, roda cultural, debates entre discentes e docentes, onde o visual se faz necessário- Projeto Além dos Muros)
1. Tudo
se relaciona e se interliga no caos produtivo, para comprovação relatei minha
experiência pessoal com o caos produtivo. Registros
da experimentação, estabeleceu-se um foco para ser aplicado, o suporte: um
pífano artesanal transversal, ainda em processo de criação e finalização do TCC
do caos produtivo, foquei em uma vertente sonora.
2. Pífaro ou pífano é uma pequena flauta transversal, aguda, similar ao flautim, mas com timbre mais intenso e estridente, devido ao seu diâmetro menor. É originário da EuropaMedieval e muito usado em bandas militares tradicional do nordeste do Brasil. Seus tocadores, na maioria, são pessoas sem erudição que transmitem a cultura do pífano pela tradição oral – tanto a confecção quanto o repertório, que em geral dispensa partitura, sendo tocado de ouvido.
3. Durante
minhas visitas a capela da UFPA, transitando e trocando saberes com diversos
estilos de pessoas, aos que sempre vem sempre ver o pôr do sol, estar um pouco
perto da natureza, pois já se tinha este hábito a gerações antes do homem se
apossar de lugares e delimitar territórios, mas a universidade sendo pública
ainda permanece certos costumes. Adquiri um pífano artesanal transversal, um objeto
de sopro que normalmente não tenho intimidade, porém foi aí que surgiu mais uma
vertente, nem imaginava o que sairia, os sopros foram saindo destorcidos, porém
as vibrações os vibratos os graves eu pude sentir, e foi de arrepiar, porém já
sentia como se fizesse parte de mim a muito tempo. No mesmo dia já podia
entonar melodias diversas, que fruíam do imaginário ou subconsciente.
Mesmo sem partituras, parecia que o mesmo tesão pelo pictórico artístico era
tão forte quanto a vontade de soprar e ter melodias variadas. Outros assustados
compararam a Pã, dos bosques o ser mitológico também criado do imaginário
humano. Consegui gravar algumas melodias e já usando o virtual como suporte de
registros.
4. O livre experimentar tirando os bloqueios mentais que já nascemos, que estão impregnados desde nossa vivências, que foram impostos por tradições, é preciso focar e quebrar essas barreiras mentas do "Eu não posso", "Eu não consigo" e se deleitar a partir de inspirações naturais, deixando o criativo fruir, se permitindo aprender, assim como um jogo, quanto mais a prática, mais se aperfeiçoa e entramos em harmonia.
5. Como Paulo Leminski brincando com os riscos e as palavras, resinificando letras, consoantes, a arte quebrando paradigmas, e estruturas textuais.
6. Em dois meses já estava incluso em um outro projeto disparando P
6. Em dois meses já estava incluso em um outro projeto disparando P
Í
F
A
R
O
S
7. O som se fazia presente a todo instante, como se falta-se ainda esta experiência dentre infinitas que a arte nos pro proporciona, Então temos a visão da teoria, fundamentada os resultados na pratica da experimentação.
Fotografia: Antônio Rocha - Cláudio Barradas.
8. O barulho das ondas de Algodoal, sobre as pedras de Marahu, as misturas do urbano ao som de percussões, pífaro e transversais o dedilhar de violões, criando uma atmosfera particular, entre as composições e virações ao som interações, experimentações musicais, sentimentos expressos em melodias, entre Bukowski, Leminski e outros manifestos em formas de vibrações.
"A pressão dos orientadores, a corrida contra o tempo e a avaliação que é feita em público por uma banca é algo que assusta, por isso muitos alunos deixam para fazer o TCC por último, depois de cursar todas as disciplinas da grade curricular. Deixar por último nem sempre é uma boa opção e não há como fugir: durante toda a graduação o aluna escuta que para conseguir o tão sonhado diploma é necessário fazer o TCC. O que pouca gente sabe é que os trabalhos de conclusão de curso são opcionais e não uma obrigação.Segundo a portaria do Ministério da Educação de número 146/2002, as monografias são optativas, independente de o estudante cursar na rede particular ou pública. Para o MEC, cabe a instituição analisar e buscar formas de adequar aquilo que entra no currículo das disciplinas. O parecer do MEC é que o TCC faz parte do eixo de conteúdos que são opcionais, assim a instituição de ensino escolhe levando em consideração que a graduação é de papel fundamental na formação e no processo de educação. O aluno tem que terminar a faculdade estando apto a enfrentar desafios."(Diario Online).
10. Crescemos absolvendo diversas imagens durante a vida, símbolos, signos com vários significados diferentes, isso agrega também a junção do saber local os costumes, hábitos e tudo que venha formar o conteúdo visual de todo cidadão. Sabemos que cada signo carrega vários significados dependendo de quem vê e como este indivíduo o percebe o que a imagem lhe remete.
11. Como não considerar uma trajetória de criações experimentações vivencias, entre riscos traços caricaturas, seja na parte pictórica com quadros e obras , ou escultórica, seja na cênica, teatro cinema? Se o próprio esboço, pode vir a ser uma obra de arte, e em alguns casos é mais que a obra de arte em si, por ter sido o primeiro manifesto a ser formado na mente. (A primeira imagem, o primeiro manifesto a pulsação do imaginário)
12. Crescemos absolvendo diversas imagens durante a vida, símbolos, signos com vários significados diferentes, isso agrega também a junção do saber local os costumes, hábitos e tudo que venha formar o conteúdo visual de todo cidadão,. sabemos que cada signo carrega vários significados dependendo de quem vê e como este indivíduo o percebe e o que a imagem lhe remete.
13. Como não considerar uma trajetória de criações experimentações
vivencias, entre riscos traços caricaturas, seja na parte pictórica, ou escultórica,
cênica, artística? Se o próprio esboço,
pode vir a ser uma obra de arte, e em alguns casos é mais que a obra de arte em
si, por ter sido o primeiro manifesto a ser formado na mente. (A primeira
imagem, o primeiro manifesto a pulsação do imaginário)
9. MATE MA SIE- Entendimento, Sabedoria e
Prudência.
(O
que eu ouço eu continuo)
1. Desde criança já hiperativo, me lembro que
sentia uma sensação diferente quando sabia que a aula era de desenho, algo bom
que fazia bem ao meu espírito e minha alma, o cheiro da caneta hidro cor, a
página que imprimia um desenho a base de álcool, o lápis ferindo o papel de
carbono, tudo me fascinava, me deslumbrava com os desenhos em quadrinhos, mas
bem antes disso já apreciava os traços que meu tio Adjuto, reproduzia personagens da Marvel, DC, Conan o bárbaro entre outros
monstros e criaturas do fantasioso, imaginário criativo humano, este
mundo fantasioso. A bagagem visual que você vai
alimentando desde criança, buscando referencias da anatomia a perspectiva em
revistas, em Hqs, em jogos de videogames, até o hábito de copiar olhando,
observando através do olhar, observando os traços, os detalhes, um desenho,
experimentando novas formas de colocar o que você está vendo ou imaginando em
um papel, ou outro suporte qualquer isso aumenta em sua memória visual sua observação perceptiva.
(Foto bonecos escultóricos
em massa epóxi- fantasia)
2. "Um tempo de construção e de criação e que pra mim é mais importante do que o processo final."
(Luizan-Transcrição)
3. O pesquisador antes aluno=(sem
luz) para sair da gruta mergulhar no corpo acadêmico da universidade
transitando por outras disciplinas se transformando, questionando
experimentando se iluminando para
apresentar o TCC que faz parte da formação acadêmica, este processo é mais um
rito de passagem, (GEEP VAN) pois continuaremos sendo quem somos em busca de
conhecimento, só o que muda é a transição burocrática e o conhecimento que
levamos e a capacidade de criar um projeto e esmiuçar dilacerar uma questão em
todos os territórios críticos e nos relacionar com uma visão mais apurada
diante de determinados assuntos. Somos formados a partir das relações
interpessoais dentro da universidade, retemos o que melhor nos parece ser,
nossos interesses e saberes. Adentrando cada um na sua área em questão.
4. A universidade deve ser um espaço de total liberdade experimental para o aluno de qualquer área, Aproveitando os espaços, se tratando de artes visuais o aproveitamento do aluno para a construção, juntando os conhecimentos tratados, o aluno está apto a realizar curadorias, utilizando o espaço para produção de esculturas, instalações, graffitis e outros manifestos, é preciso que se mostre a arte em todos os espaços, pois tudo que foi criado antes passou pela cabeça, planejado na mente de um artista, logo depois o esboço criado por um artista visual, design, arquiteto seja qual for a vertente do fazer humano, este traçado foi um planejamento artístico. Por de trás de todo objeto, construído, vestuário, automóvel, cadeira e quase tudo que foi concebida em pensamento, logo passou a existir, devido a uma necessidade.
5. O artista também tem necessidades, anseia em se manifestar, seja um manifesto, performático, um desenho, escultura, ou seja, qual for a técnica, a poética usada ou a vertente que ela transita. Algo importante de citar é o momento recreativo, onde o artista pesquisador interage com outros pesquisadores de outras áreas, fora do mundo virtual, trocando e compartilhando suas vivências dentro do campus acadêmico e fora dele.
6. A experimentação deve ser pensada como um processo natural e essencial, para que os novos discentes se sintam confortáveis e também tenham um conflito com as obras, ideias, epifanias pois a troca de ideias geram debates e debates geram questionamentos, reflexões filosóficas, ampliando assim a interatividade acadêmica transdisciplinar, mesmo fora de seus estabelecimentos. O que difere uma sala de aula para um jardim, ou um lugar aberto, o conhecimento não se encontra só em quadrados, territoriais de uma sala de aula, ele transita por todos os cantos em universos de pessoas. O que se estuda em sala são mestres da pintura gênios da performance, mestres pintores revolucionários que viviam e bebiam da arte, que ficaram para a história por serem amantes da arte, grandes escultores, arquitetos, conhecemos as histórias deles, mas muitas das vezes o aluno e pesquisador não sabe ou se apropria nem é estimulado a usar os espaços que a universidade oferece, vezes por medo e ignorância de usufruir algo que lhe é de direito. Os espaços acadêmicos devem ser transitados, transitórios, o artista pode adotar várias poéticas passando pelo olhar da fotografia digital, a experimentação de recortes, o desenho a liberdade poética, a instalação, o artista pode experimentar livremente com o contato com a natureza fontes que catalisam aptidões e dão ao artista uma amplitude e maior percepção ao seu redor, uma maior sensibilidade.Carl Edward Sagan foi um cientista, astro biólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano que em seus relatos Marijuana Reconsidered" (1971) do Dr. Lester Grinspoon (Harvard Medical School), sob o pseudômino Mr. X. Um assunto que me aprofundarei, com maiores detalhes um projeto específico.
4. A universidade deve ser um espaço de total liberdade experimental para o aluno de qualquer área, Aproveitando os espaços, se tratando de artes visuais o aproveitamento do aluno para a construção, juntando os conhecimentos tratados, o aluno está apto a realizar curadorias, utilizando o espaço para produção de esculturas, instalações, graffitis e outros manifestos, é preciso que se mostre a arte em todos os espaços, pois tudo que foi criado antes passou pela cabeça, planejado na mente de um artista, logo depois o esboço criado por um artista visual, design, arquiteto seja qual for a vertente do fazer humano, este traçado foi um planejamento artístico. Por de trás de todo objeto, construído, vestuário, automóvel, cadeira e quase tudo que foi concebida em pensamento, logo passou a existir, devido a uma necessidade.
5. O artista também tem necessidades, anseia em se manifestar, seja um manifesto, performático, um desenho, escultura, ou seja, qual for a técnica, a poética usada ou a vertente que ela transita. Algo importante de citar é o momento recreativo, onde o artista pesquisador interage com outros pesquisadores de outras áreas, fora do mundo virtual, trocando e compartilhando suas vivências dentro do campus acadêmico e fora dele.
6. A experimentação deve ser pensada como um processo natural e essencial, para que os novos discentes se sintam confortáveis e também tenham um conflito com as obras, ideias, epifanias pois a troca de ideias geram debates e debates geram questionamentos, reflexões filosóficas, ampliando assim a interatividade acadêmica transdisciplinar, mesmo fora de seus estabelecimentos. O que difere uma sala de aula para um jardim, ou um lugar aberto, o conhecimento não se encontra só em quadrados, territoriais de uma sala de aula, ele transita por todos os cantos em universos de pessoas. O que se estuda em sala são mestres da pintura gênios da performance, mestres pintores revolucionários que viviam e bebiam da arte, que ficaram para a história por serem amantes da arte, grandes escultores, arquitetos, conhecemos as histórias deles, mas muitas das vezes o aluno e pesquisador não sabe ou se apropria nem é estimulado a usar os espaços que a universidade oferece, vezes por medo e ignorância de usufruir algo que lhe é de direito. Os espaços acadêmicos devem ser transitados, transitórios, o artista pode adotar várias poéticas passando pelo olhar da fotografia digital, a experimentação de recortes, o desenho a liberdade poética, a instalação, o artista pode experimentar livremente com o contato com a natureza fontes que catalisam aptidões e dão ao artista uma amplitude e maior percepção ao seu redor, uma maior sensibilidade.Carl Edward Sagan foi um cientista, astro biólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano que em seus relatos Marijuana Reconsidered" (1971) do Dr. Lester Grinspoon (Harvard Medical School), sob o pseudômino Mr. X. Um assunto que me aprofundarei, com maiores detalhes um projeto específico.
Desenho sobre o papel com esferográfica - Marivaldo Guerrilha
7. Super Man das artes, defensor da natureza, é
como se referem devido a multiplicidade, a polivalência e natural aptidão no
leque de fazeres práticos transitando por pelo teatro, cinema, dança, música o
artista visual, multifacetado. A tirinha acima feita pelo artista do submundo
Marivaldo mais conhecido como K-Xorro demostra bem o panorama de uma forma
descontraída.
8. Tudo se relaciona e se organiza pela
complexidade.Um exemplo de
como as coisas se ligam e que é
importante a memória, como tudo se
relaciona, uma crítica de Michel
Foucault sobre a documentação e história. "A crítica do
documento"
9. "O documento não é o feliz instrumento de uma
história que seria em si mesma, e de pleno direito, memória; a história é, para
uma sociedade, uma certa maneira de dar status e elaboração à massa documental
de que ela não se separa. Digamos, para resumir, que a história, em sua forma
tradicional, se dispunha a "memorizar" os monumentos do passado,
transformá-los em documentos e fazer falarem estes rastros que, por si mesmos,
raramente são verbais, ou que dizem em silêncio coisa diversa do que dizem; em
nossos dias, a história é o que transforma os documentos em monumentos e que
desdobra, onde se decifravam rastros deixados pelos homens, onde se tentava
reconhecer em profundidade o que tinham sido, uma massa de elementos que devem
ser isolados, agrupados, tornados pertinentes, inter-relacionados, organizados
em conjuntos.”
10. Transitei pelo meio de outras disciplinas como a Antropologia,
Museologia e Cinema, realizei em alguns municípios e interiores pesquisas de
campo tudo isso em um projeto de extensão, que me deu vários frutos, com o
conhecimento transitório de informática em web design, pude somar aplicando
meus conhecimentos para suprir o blog de imagens, registros e toda a parte
artística.
Virtual como suporte.
(Do desenho a Pintura digital homenagem Dog-k-xorro)
Transferindo para o virtual, (Formato de Gifs)
1. Bem antes das teias virtuais e este universo ligado pela internet, cresci absorvendo toda essa carga imagética GEK dos games desde de o Atari até o Nintendo 64 e Playstation e influencias de filmes de ficção científica, o mundo do teatro, HQs e minha hiperatividade, meu processo de criação, muitas vezes epifânicos, outros inspirados ou simplesmente recortes de ideias que se ligam e entrelaçam, criando raízes diversificadas em várias linguagens e suportes, seja no mundo físico ou virtual. Foi o que percebi quando passei a usar a ferramenta Prezi, na aula de Lab. Experimentação Digital. O artista transforma não só obras, mas as ferramentas que possui, seja a caixa preta da fotografia, a lata de spray da pichação ao graffiti, mas você também pode em meio a programas que possibilitam uma maior interação visual e virtual, se apropriar de ferramentas que possam aprimorar, abrilhantar e valorizar mais o seu trabalho, atraindo assim o público não apenas de maneira estética criativa abrilhantando a apresentação fugindo do habitual power point, mas escapando das rotinas tradicionais e arcaicas, acompanhando assim a modernidade. Não que o antigo não tenha seu charme, o que pode ser uma proposta, me refiro a uma utilização de ferramentas virtuais softwares com suporte. Durante a pesquisa de extensão no projeto Além dos muros, no município de santa Bárbara na Colônia Chicano, que surgiu em meio a uma pesquisa e muito disgnóstico in loco no caos criativo o primeiro Bio mapa em Flash informativo que agrega valores culturais e imateriais, logo após em outro processo juntei a diversão, valorização, memórias, o saber local, costumes e lendas em um projeto de um (Game Didático), em outro programa chamado RPG-Maker VX ACE mas para outro município que também começou no projeto interdisciplinar porém já desprendido do vínculo com o projeto a experiência gerou frutos que ultrapassam as barreiras acadêmicas, raízes transdisciplinares, de saberes e práticas que serão eternizadas em registros, sejam visuais, virtuais eletrônicos, ou qual for o suporte.
Biomapa Denpasa
2. Dos projetos em flash
para a construção de um, bio-mapa informativo e placa patrimonial, para o
projeto Além dos Muros, a um processo
criativo criado em meio ao caos criativo. Os mesmos processos que
ligam a infância moldada nos games e filmes de ficção, hoje refletem em
projetos e obras. Agora com temáticas ligadas ao meio ambiente, e a questões
patrimoniais e valorização de memórias materiais e imateriais. O bio mapa
estabelece uma relação de pertencimento acerca dos bens materiais e imateriais
de uma comunidade. O mesmo programa serviria para criar um ambiente virtual a
um passeio interativo ou catalogação de acervos museológicos ou informação de
ambientes como parques e outros acervos.
(Clique na imagem para a interação)
Prezi
3. O Prezi é uma ferramenta essencial para diversos fins, a próxima apresentação foi criada para construção de um roteiro Story board, para a produção do projeto audiovisual no curta metragem (A arte de um Crime.) Curta metragem (Independente) percebemos que quanto mais ferramentas o artista possui mais ele atribui seus conhecimentos aprendidos em prática, abrindo portas para outras construções, gerando raízes dentro de projetos gerando outros, e a partir de uma percepção do artista pesquisador; Estes feitos irão permear depois da vida acadêmica, auxiliando assim em uma autonomia artística, pois já se foi o tempo dos artistas serem sustentados pela igreja. O mesmo vale para apresentações, incluindo para ferramenta visual do artista para apresentar projetos e orçamentos. Agora o artista passa a ser sua própria produtora, gráfica, web dising, pintor, escultor, caricaturista, e conceitual e com as honras de um licenciado e futuro palestrante ou professor de arte, seja na prática quanto na teórica, que é árdua uma eterna busca pelo saber, o conhecimento, e outras infinitas possibilidades que a arte te proporciona.
4. (Recortes) ...a exata extensão em que sua consciência pode ir para trás, para qualquer ação ou pensamento passado" (Locke, 1967, pp. 212213).
5. A mesma ideia do Biomapa agora em outra versão, ainda em Santa Bárbara, e com outro suporte virtual sendo resinificado o projeto vai a Colônia Chicano um município de Santa Bárbara e é feito um levantamento de vários saberes, vários costumes e tradições que são levados a produção de um Game RPG didático, ainda em construção, onde o personagem é um pesquisador acadêmico tentando concluir seu trabalho de campo, o projeto tem como finalidade de distribuição do game interativo para a população e escolas próximas a localidade, como um retorno a comunidade.
6. Dos projetos em flash para a construção de um, bio-mapa informativo e placa patrimonial , para o projeto Além dos Muros, a um processo criativo criado em meio ao caos criativo. os mesmos processos que ligam a infância moldada nos games e filmes de ficção, hoje refletem em obras. (Agora vamos conhecer a ferramenta, clique no quadro abaixo)

7. O Prezi é uma ferramenta essencial para diversos fins, a próxima apresentação foi criada para construção de um roteiro Story board, para a produção do projeto audiovisual no curta metragem (A arte de um Crime.). (independente) Percebemos que quanto mais ferramentas o artista possui mais ele atribui seus conhecimentos aprendidos em prática, abrindo portas para outras construções fazendo raízes dentro de projetos gerando outros, e essas construções poderão se lincar com outros, a partir de uma percepção do artista pesquisador; Estes feitos irão permear depois da vida acadêmica, auxiliando assim em uma autonomia artística, pois já se foi o tempo dos artistas serem sustentados pela igreja.
8. O mesmo vale para apresentações incluindo para ferramenta visual do artista para apresentar projetos e orçamentos. Agora o artista passa a ser sua própria produtora, gráfica, web dising, pintor, escultor, caricaturista, e conceitual e com as honras de um licenciado e futuro palestrante ou professor de arte, seja na prática quanto na teórica, que é árdua uma eterna busca pelo saber, o conhecimento, e outras infinitas possibilidades que a arte te proporciona.
9. No final do processo percebi hoje com o tempo que levei para ter a ciência de que a arte tem poder, sempre estive a seu lado porém não percebia a força que ela tinha, pretendo levar meu conhecimento, transmiti-lo, seja teórico, técnico, experimental, rizomático, mas juntando os recortes certos, é possível passar uma ideia crítica e reflexiva sobre os fatos do mundo, valorizando os que um dia os que foram desvalorizados, lutando pela igualdade entre os seres, a importância da diversidade despertando para a importância de transmitir e valorizar uma educação, a troca de conhecimentos entre as minorias os povos indígenas e suas etnias, aprendendo mais e transmitido em forma do fazer humano a cultura africana, a importância da preservação do meio ambiente e outros fatores sociais de suma importância tendo sempre a arte e suas vertentes como ferramenta principal.
10. Então todo os fazeres, artísticos, seja riscado, esboçado pichado, as vertentes artísticas as epifanias se tratam de membros de um só corpo, o corpo da arte, seja musical, encenado, poético, performático, escultórico, cinematográfico que é a sétima arte, que agrega todas em um só suporte visual, cada vez mais surpreendente. Este é meu legado para com a arte, o meu retorno a humanidade com a esperança de sempre continuar no caos produtivo, sendo este eterno pesquisador.
11. "Se você vai conviver com você mesmo durante toda sua existência humana, é melhor que você se encante com o que faz"
(Clóvis de Barros Filho)
Bibliografia
FLUSSER, VILÉM, 1920 -
Curriculo:
debates contemporâneos / Alice Casimiro Lopes, Elizabete Macedo ( organizadores) 3.ed.São Paulo : Cortez,
2010, _ (Série cultura, memória e currículo,v.2)
MASI, D. de. O ócio criativo. Rio de
Janeiro: Sextante, 2000.
JOHNSON, S. Cultura da interface: como o
computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2001
GUATTARI, F., OLIVEIRA, A. L. D. E LEÃO, L. C.FLUSSER, VILÉM, 1920 -
Filosofia da Caixa Preta-São Paulo: Hucitec,
-92.p
Ensaios
para uma futura filosofia da fotografia
EDITORA
HUCITEC
São Paulo,
1985
Educação Especial –
Biblioteca do professor
AnoII –
Especial Deleuze pensa a educação
A docência
e a Filosofia da Diferença.
Dinap S/A-
Distribuidora Nacional de Publicações
Caosmose
Texto do livro: (Guattari; OliveiraLeão, 1992)
Guattari, F.; Oliveira, A.; Leão, L. Caosmose. Traducao . Rio de Janeiro: Editora 94, 1992.
LOPES, A. R. C. E MACEDO, E.
Currículo
Texto do livro: (LopesMacedo, 2002)
BOSI,E, Memória e sociedade, lembrança de velhos. São Paulo, T.A. Queiroz, 1979.
Texto do livro: (Guattari; OliveiraLeão, 1992)
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BOSI,E, Memória e sociedade, lembrança de velhos. São Paulo, T.A. Queiroz, 1979.
LUIZAN
PINHEIRO.
anarcometodologia:
o que pode uma pesquisa em artes. Belém, Ufpa, 2016.
__________________.
PAULO
LEMINSKI.
Ensaios
e Anseios Crípticos. Curitiba:
Pólo Editorial do Paraná, 1997.
_________________. Toda poesia. 1ª ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2013.
SANDRA
CORAZZA.
O
que Deleuze quer da Educação. In: Educação Especial. Revista
Biblioteca do Professor. Deleuze pensa a Educação. Editora Segmento. Ano. II,
n. 6. p. 16-27.
http://amenteemaravilhosa.com.br/organizacao-e-desorganizacao/
O TCC do caos estará em produção até o fim da minha existência humana.
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